A Universidade Federal do Delta do Parnaíba aprovou a implementação de cotas para travestis e transexuais nos cursos de graduação e pós-graduação da instituição e se tornou a primeira universidade pública do Piauí a garantir ações afirmativas para esta comunidade.
E a partir de agora, os cursos de graduação terão uma quantidade de vagas determinada previamente pela universidade, enquanto os de pós-graduação terão um percentual fixo de 30%.
As cotas estão previstas na nova política de ações afirmativas aprovadas por unanimidade pelo Conselho Universitário da UFDPar, nesta quarta-feira (9).
Com a iniciativa a UFDPar se junta a outras 12 universidades que já adotam a política, como a Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade Federal Fluminense (UFF).
Segundo o reitor da UFDPar, João Paulo Macedo, as cotas representam uma política de reparação a populações historicamente alienadas da universidade e visam amparar o ingresso e a permanência de pessoas trans no ambiente acadêmico.
“Essa política amplia a permanência dos estudantes da graduação e pós-graduação historicamente vulnerabilizados. É um avanço na inclusão para cumprir com êxito a missão institucional da universidade em nossa área de abrangência”, declarou o reitor.
