Acordo deve capacitar comunidades na prevenção de desastres naturais. Inicialmente, os municípios contemplados são: Caxingó, Ilha Grande, Luís Correia, Luzilândia, Murici dos Portelas, Matias Olímpio e Parnaíba.
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba assinou, nesta sexta (9), Acordo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Estado da Defesa Civil do Piauí com o intuito de capacitar comunidades ribeirinhas em sete municípios piauienses sobre ações preventivas de desastres naturais, como cheias, incêndios, rompimento de barragens e temporais.
Entre as iniciativas previstas na parceria estão monitoramento da ocorrência de chuvas e eventos extremos; interpretação de dados pluviométricos; formação de núcleos comunitários de proteção da Defesa Civil; mobilização das comunidades para produção de dados, dentre outras.
Inicialmente, os municípios contemplados são: Caxingó, Ilha Grande, Luís Correia, Luzilândia, Murici dos Portelas, Matias Olímpio e Parnaíba. Há perspectiva de ampliar a quantidade de localidades beneficiadas pelo ACT, que tem vigência de 36 meses.
A parceria entre Codevasf e Sedec-PI destaca a importância do cidadão no processo de monitoramento e prevenção de desastres naturais. “Os líderes comunitários das regiões ribeirinhas localizadas nas áreas de influência da Bacia Hidrográfica do Parnaíba serão capacitados, a partir de novembro deste ano, pela Defesa Civil Estadual. Os técnicos da pasta analisam o local e identificam os cidadãos multiplicadores do território. A ideia é incentivar essas pessoas a serem integrantes no processo e empoderá-las no que diz respeito à identificação de riscos e como agir em momentos adversos ”, disse Marcelo Castro Filho, superintendente da Codevasf no Piauí.
Para a gerente de Prevenção e Mitigação da Sedec-PI, a tecnologia será o maior aliado das comunidades ribeirinhas atendidas. “A Codevasf soma como parceiro estratégico da Defesa Civil, unindo forças para preparar as famílias que vivem às margens dos rios. O Piauí entra na vanguarda da articulação de prevenção de desastres já que utilizaremos equipamentos tecnológicos com os quais o cidadão entenderá o funcionamento deles e poderá integrar esses dados tanto ao Serviço de Alerta do Estado quanto para o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais”, avalia Valdite Leão.