Professores da Uespi em greve vão à justiça sem consenso.

O desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí, Agrimar Rodrigues, convocou representantes da classe de professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), que deflagraram greve há mais de 50 dias, além do secretário de Administração Samuel Pontes, acompanhado da Procuradoria (PGE). Na pauta, a retomada do diálogo entre as partes e a tentativa de um acordo para por fim na paralisação.

De um lado da mesa, a reivindicação da Associação de Docentes da Uespi é de um reajuste de 22%. Segundo a professora Lucineide Barros, que coordena o movimento grevista, a categoria aceitaria um escalonamento do reajuste. As modalidades seriam duas: o pagamento de 11% retroativo em janeiro e 11% em maio. Ou o pagamento de 11% retroativo a janeiro agora, com o pagamento da segunda e terceira parcela somente no segundo semestre.

Já o Governo do Estado não tem demonstrado que recuará da decisão de conceder o reajuste de 5,63%. Segundo o secretário Samuel Pontes, a determinação do governador Rafael Fonteles (PT) é que o reajuste linear, que será enviado para a Assembleia Legislativa do Piauí, neste percentual, seja aplicado para todas as categorias do estado.

O desembargador Agrimar pontuou a expectativa de que, na audiência de reconciliação, as negociações possam ser retomadas entre as duas partes.

“Estamos bastante objetivos por isso pelas conversas que tivemos anteriormente com ambas as partes, entendemos que vamos. Obter esto e chegar a um consenso”, pontuou.

 

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Pádua Marques

Jornalista, cronista, contista, romancista e ecologista.

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