HEDA registra aumento de internações de pacientes com síndromes gripais.

 O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde e o Anexo II – Hospital Nossa Senhora de Fátima ambos sob gestão do Instituto Saúde e Cidadania juntamente com a Secretaria de Saúde do Estado do Piauí têm intensificado seus esforços para agilizar o atendimento médico em resposta ao aumento significativo da demanda durante o período sazonal, iniciado em março.

Entre as principais causas do crescimento nas buscas pelos serviços de saúde está o aumento dos casos de doenças respiratórias, que abrangem as síndromes gripais e que coincidem com a chegada do período das chuvas.

Diante deste cenário, HEDA e SESAPI unem forças para implementar medidas que possibilitem maior celeridade no atendimento aos pacientes.

“Durante o período chuvoso, entre os meses de março a junho, é comum o aumento dos casos de doenças sazonais e, consequentemente, o crescimento no número de atendimentos”, explica o Dr. Carlos Teixeira, diretor técnico do HEDA.

Média de atendimentos diários é alta

Do dia 1º a 10 de abril deste ano, o HEDA registrou 2.565 atendimentos de pacientes adultos, o que representa aproximadamente 260 atendimentos diários. Já no Anexo II, que atende predominantemente crianças, foram 1.934 atendimentos também nos dez primeiros dias do mês, gerando uma média de 200 pacientes infantis atendidos diariamente.

Por isso, para atender a alta demanda de pacientes adultos graves do HEDA, a alternativa encontrada tem sido a utilização temporária de leitos intensivos de estabilização do Anexo II – HNSF, além do remanejamento de alguns profissionais em ambas as unidades, inclusive para reforçar o atendimento no pronto-socorro.

“Tivemos um aumento substancial do número de pacientes graves atendidos na porta da urgência do HEDA, o que exigiria mais leitos intensivos para acomodar esses pacientes. Neste sentido, o Anexo II tem sido de grande ajuda na nossa estratégia para garantir os atendimentos durante este período”, explica o Dr. Carlos Teixeira

Importância da Classificação de Risco

HEDA e Anexo II – HNSF operam de acordo com a Classificação de Risco segundo o protocolo de Manchester, cuja gravidade clínica e tempo de espera do paciente é representada por cores, após passar por uma triagem.

Quando o paciente é classificado com a cor Azul, ou seja, sem agravamento de saúde, o atendimento pode ser realizado em até 4 horas. Se classificado com a cor Verde, com baixo risco de agravamento, pode esperar até 2 horas.

Por sua vez, os pacientes com gravidade moderada são classificados com a cor Amarela, e podem aguardar atendimento por até 1 hora.

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Pádua Marques

Jornalista, cronista, contista, romancista e ecologista.

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